Gotas de chuva na minha janela
Acredito que ela me faz acordar
Gosto da luz que balança na vela
Que se derrete toda até apagar
Doce frescura do vento
Onde o pensamento parece fugir
Meu corpo inteiro avalia
Que a poesia precisa existir
Pra que se fale da flor
Pra que não cale o amor
O que não cabe em nós
Que se derrame na voz
Um verso cantado pode contar
Do meu namorado…da lua e do mar
Do peito apertado…da solidão
Do que ta guardado no meu coração
Da manhã que chega…do sol colorido
Do mal que só cega…do bem escondido
Da casa sem porta…sem teto…vazia
E pra quem não se importa…eu também cantaria